Mesmo oferecendo produtos relacionados a turismo e lazer, proprietários de agências de viagens devem possuir, ao menos, um conhecimento básico sobre finanças, vendas e gestão.
Entender o que é e como funciona o fluxo de caixa, por exemplo, é um passo primário importante.
Se você tem dúvidas sobre como administrar o fluxo de caixa da sua agência de viagens e a importância dele no crescimento do negócio, acompanhe o artigo de hoje!
Índice
O que é o fluxo de caixa e como impacta a agência de viagens?
Em termos gerais, o fluxo de caixa nada mais é do que o registro de todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa. É um controle estritamente necessário para que as contas e compromissos sejam pagos em dia, bem como a lucratividade da empresa siga em plenos pulmões.
Você deve imaginar como a falta de um bom fluxo de caixa pode impactar o dia a dia de uma empresa de viagem, certo? E a resposta é simples: no caso das agências, a sazonalidade é forte. Na baixa temporada, por exemplo, é comum que a procura por pacotes turísticos, passagens aéreas e hospedagens seja menos expressiva.
Deve ficar claro que mesmo com um volume menor de contratos fechados, as despesas seguirão normalmente. Para manter a regularidade nos pagamentos, é necessário um bom planejamento financeiro. Neste cenário, o fluxo de caixa surge como maestro.
É no fluxo de caixa que você registrará todos os lançamentos do caixa da agência: contas a pagar, contas a receber, despesas fixas, variáveis, tributos, dentre outros. O ideal é que o controle seja feito diariamente, para que no final do mês seja mais simples elaborar o balancete mensal.
Como fazer o melhor fluxo de caixa?
Não há segredos. Existem alguns passos básicos que devem ser cumpridos. Normalmente, os empresários do setor de turismo contam com o suporte especializado de escritórios contábeis, que possuem a expertise necessária para o gerenciamento das informações.
Veja, a seguir, algumas ações importantes para criar o fluxo de caixa:
1. Dinheiro pessoal e dinheiro da agência devem ser separados
Essa dica vale para todos os segmentos. Dinheiro da empresa não deve ser misturado com o dinheiro pessoal. O fluxo de entradas e saídas da pessoa jurídicas deve ter um controle exclusivo.
Além disso, você deve separar, também, as contas bancárias. Até porque, do ponto de vista legal, a pessoa jurídica não pode movimentar uma conta-corrente atrelado ao CPF. Há exceções para os microempreendedores, mas é bem pontual.
2. Os sócios devem definir retiradas mensais fixas
Assim como os funcionários, os sócios e proprietários devem definir suas retiradas mensais, junto com o pagamento dos colaboradores. Esqueça a ideia de que por ser dono do negócio é possível retirar montantes diariamente, sem controle.
3. Saiba quais são seus custos
Toda agência de viagens tem custos, e você precisa ter essas informações na ponta de lápis. Liste todos os valores que devem ser pagos mensalmente para o espaço físico – contas de água, luz, internet, dentre outros -, funcionários, insumos, manutenção etc.
4. Mantenha uma reserva financeira
Definidos os custos, mantenha uma reserva financeira que se aproxime ao máximo dos seus custos mensais. Será de grande valia em meses em que a agência tenha uma queda de vendas muito brusca.
Mesmo que haja redução de lucro, as despesas fixas serão quitadas e darão um fôlego a mais para o negócio!
Com as dicas que compartilhamos hoje, temos certeza que a sua agência de viagens terá um fluxo de caixa bem mais saudável. Para saber mais sobre este e outros assuntos, continue acompanhando os artigos de blog!